ESCOLAS E O “NOVO” VIRTUAL
Durante a quarentena na pandemia, com mais ou menos eficiência, foi a tecnologia que permitiu o aprendizado. Mas, depois de tanto ensino remoto, que espaço a tecnologia deve ter na educação e que peso as famílias devem dar para isso na escolha de uma escola?
Ideias como restringir o uso do celular – comum antes do coronavírus abalar o ecossistema educacional – já estão ultrapassadas. Por outro lado, é preciso achar um equilíbrio para que o uso de recursos tecnológicos favoreça o trabalho pedagógico e o desenvolvimento cognitivo e socioemocional.
A pergunta que devemos fazer é: o que manter no uso de recursos digitais na educação básica? Podemos encontrar esta resposta na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O documento com as diretrizes para a educação básica no País ressalta o potencial das tecnologias em promover a autonomia dos estudantes. No texto da BNCC isso se traduz em “compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” Isso vale do infantil ao ensino médio, e as ferramentas devem ser adequadas às faixas etárias.
Esta orientação pode ser fonte de inspiração para a organização dos currículos e nortear os itinerários formativos do novo ensino médio. Além disso, a orientação sobre o uso da tecnologia pode contribuir no desenvolvimento de novos projetos dentro da escola. Por exemplo, você já pensou em ter em sua escola:
1. O uso da tecnologia para o suporte aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU) na comunidade escolar;
2. Um Laboratório de Empreendedorismo Digital; ou,
3. Monitoramento Ambiental
A Bilingual Minds entende que os dispositivos digitais não devem ser restringidos, mas sim usados como um meio para o aprendizado. Gostaria de conversar mais sobre isso?
