OS DOZE ELEMENTOS DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PARA GESTORES ESCOLARES (Parte 1 de 2)
Embora existam muitos modelos de inteligência emocional, eles costumam ser agrupados no popular “QI”. Um termo alternativo é “IE”, Inteligência Emocional, que é composta por quatro domínios: autoconsciência, autogestão, consciência social e gestão de relacionamento. Dentro desses domínios, existem doze competências de IE, começando com a autoconsciência emocional. Autocontrole emocional, adaptabilidade, orientação para realizações e uma perspectiva positiva se enquadram na autogestão. Empatia e consciência organizacional constituem a consciência social. A gestão de relacionamento inclui influência, coaching e mentoria, gestão de conflitos, trabalho em equipe e liderança inspiradora. Os líderes precisam desenvolver o equilíbrio dessas competências. Ferramentas de avaliação, como uma avaliação de 360 graus que usa a sua percepção e daqueles que o conhecem bem, podem ajudá-lo a determinar onde a sua IE precisa ser melhorada.
Para saber mais leia a versão resumida e adaptada para o contexto bilíngue do texto de Daniel Goleman and Richard E. Boyatzis (http://bit.ly/38jf0mz) que criamos:
“Suzana é uma diretora de uma escola bilíngue. Ela é muito admirada e querida pelos professores, alunos e pais. Ela é muito otimista, empática e está sempre resolvendo problemas. Ela é muito envolvida com os problemas da escola, e o mantenedor se sente bem em poder contar uma pessoa de trato tão fácil e frequentemente elogia Suzana por seu alto nível de inteligência emocional. Suzana, de fato, vê sua IE como um de seus pontos fortes. Porém, mesmo com este cenário positivo, ela não está satisfeita porque se sente parada em sua carreira. O mantenedor, por outro lado, está se concentrando apenas na sociabilidade, sensibilidade e simpatia de Suzana, e ambos estão perdendo elementos essenciais de inteligência emocional que poderiam torná-la uma líder mais forte e mais eficaz.”
Segundo Goleman e Boyatzis (2017) as habilidades que podem faltar a uma diretora gentil e positiva como Suzana são: a capacidade de dar feedback difícil aos funcionários, a coragem de promover mudanças e a criatividade para pensar fora da caixa.
Mas essas lacunas não são resultado da falta de inteligência emocional, e sim evidências de que suas habilidades de IE são desiguais. O modelo de IE e excelência em liderança desenvolvidos por Goleman e Boyatzis demonstram que ter uma gama bem equilibrada de capacidades de IE específicas são o que prepara um líder para desafios difíceis.
